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Agustina Bessa-Luís

Agustina Bessa-Luís was born in Vila Meã (Amarante) in 1922. Her father's family was from the north of Portugal and her mother was Spanish.

She lived her childhood and teenagehood in the region of Douro, Minho and then Coimbra in 1948. She married Alberto Oliveira Luís in 1945 and after 1948 she moved to Oporto.

She started writing at the age of 16 and in 1950 she published her first novel, Mundo Fechado. In 1952 her talent was recognized with the award Delfim de Guimarães, for her book Sibila, which also received the award Eça de Queirós the next year.

In 1958, she gave her first steps in theatre, writing the play O inseparável.

Between 1986 and 1987 she was the director of the diary O Primeiro de Janeiro in Oporto. Between 1990 and 1993 she was the director of D.Maria II Theatre in Lisbon and a member of the Alta Autoridade para a Comunicação Social.

She is a member of the Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres in Paris, of the Academia Brasileira de Letras and the Academia das Ciências de Lisboa, being also recognized at Ordem de Sant'Iago da Espada (1980), Medalha de Honra da Cidade do Porto (1988) and degree of "Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres", given by the French government (1989).

Various works have been translated in various countries and some were adapted to the cinema, such as Francisca, Vale Abraão and As Terras de Risco by Manoel de Oliveira. Her novel As Fúrias was adapted to the theatre by Filipe La Féria.

At the age of 81, Agustina Bessa-Luís received the Camões Award, considered the most important portuguese award.

Agustina Bessa-Luís nació en Vila Meã (Amarante, Portugal) en 1922, de madre española y padre portugués. Es miembro de la Academia Europea de las Ciencias, las Artes y las Letras de París, de la Academia Brasileña de las Letras y de la Academia de las Ciencias de Lisboa. Sus numerosos libros le han valido las más importantes distinciones, como la de Santiago da Espada (1980), la Medalla de Honor de la Ciudad de Oporto (1988) o el grado de Oficial de la Orden de las Artes y las Letras del gobierno francés (1989). En 2004 recibió el galardón literario más importante en lengua portuguesa, el Premio Camôes.


“Pessoas como Nel não são alienáveis; existem em função das fascinações que se destinam apenas a manter nas suas vidas um compromisso autónomo de qualquer sinceridade para com as situações" Não é fácil entender esta Agustina...”
Agustina Bessa-Luís
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“De certa maneira era uma mulher misteriosa. O hábito da infelicidade impusera-se-lhe, quase se lhe afeiçoara. O que ultrapassava nela todos os conceitos morais era a fidelidade ao seu destino”
Agustina Bessa-Luís
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“São os espíritos superficiais que mais crêem nos êxitos retumbantes, nas fórmulas fáceis para vencer, pois isso lhes lisonjeia a incapacidade e a fraqueza de vontade.Os lances engenhosos, em que se torce a moral para obter um mais rápido efeito, conseguem grande público.Mas a vida, cujas leis são infinitamente mais sóbrias, mais puras que as dos homens, não as aceita”
Agustina Bessa-Luís
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“As coisas feias são tão próprias do mundo como as bonitas. Tu és muito nova, menina, e, no colégio, não fazem outra coisa senão tapar-te os olhos- o que é um engano, menina. Conhecer o mal é já uma defesa. Onde não há inocência, pode haver pecado; mas onde não há sabedoria, há sempre desgraça.”
Agustina Bessa-Luís
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“Não há sentido mais amplo do que o que realiza a personalidade, consumando a liberdade. Tudo o que eu escrevo se destina a interessar as pessoas na sua própria entidade. Daí, muitas vezes, ela ter um efeito devastador, a obra e a pessoa que a produz. Sobretudo a pessoa, devo dizer. Eu desmarco os outros da rotina, espanto a manada. Depois os efeitos são maravilhosos, combinam com a imortalidade.”
Agustina Bessa-Luís
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“É muito importante a dificuldade, é muito importante os passos serem dados lentamente e a pessoa sentir que não é fácil escrever. Como não é fácil viver, de resto.”
Agustina Bessa-Luís
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“A nossa era é consagrada ao sucesso, e não à eternidade do homem.”
Agustina Bessa-Luís
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“A memória elabora a melhor das artes; a imaginação só as respeita quando não as perturba.”
Agustina Bessa-Luís
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“Mas a história nunca principia. Ela permanece incubada ou precipita-se, e na realidade vive mais nas suas hipóteses do que na sua evolução concreta.”
Agustina Bessa-Luís
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“O sofrimento é como a liberdade: só aos corações de grande fortaleza pode aproveitar, aos outros humilha-os e corrompe-os, e mais nada.”
Agustina Bessa-Luís
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“Francamente – porque pensam que eu escrevo? Para incomodar o maior número de pessoas, com o máximo de inteligência. Por narcisismo, que é um facto civilizador.”
Agustina Bessa-Luís
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