Juan Pablo Villalobos
Juan Pablo Villalobos nació en Guadalajara, México, en 1973. Estudió Marketing y Literatura Hispánica. Ha realizado cientos de estudios de mercado y ha publicado crónicas de viaje, crítica literaria y crítica de cine. Se ha ocupado de investigar temas tan dispares como la ergonomía de los retretes, la influencia de las vanguardias en la obra de César Aira, la flexibilidad de los poliductos para instalaciones eléctricas, los efectos secundarios de los fármacos contra la disfunción erectil o la excentricidad en la literatura latinoamericana en la primera mitad del siglo XX. Ha sido becario del programa Alban, becas de alto nivel de la Unión Europea para América Latina, y del Instituto de Investigaciones Lingüístico-Literarias de la Universidad Veracruzana. Estudia un doctorado en Teoría de la Literatura y Literatura Comparada en la Universidad Autónoma de Barcelona. Actualmente vive en Barcelona, donde combina la escritura con su trabajo en una empresa de comercio electrónico.
“en esta vida por cada victoria pinchísima nos corresponde un cataclismo cabroncísimo”
“Немите са въпрос на тишина.”
“Os chapéus também servem para isso, para esconder o cabelo. Não só quando se trata de um penteado feio, porque o melhor é esconder o cabelo sempre, até com penteados que dizem ser bonitos. O cabelo é uma parte morta do corpo. Por exemplo: quando você corta o cabelo, não dói. E, se não dói, é porque está morto. Quando alguém o puxa sim que dói, mas o que dói não é o cabelo, mas o couro cabeludo da cabeça. Pesquisei isso nas pesquisas livres com Mazatzin. O cabelo é como um cadáver que você traz em cima da cabeça enquanto está vivo. Além do mais é um cadáver fulminante, que cresce sem parar, o que é muito sórdido. Talvez quando você se converte em cadáver o cabelo já não seja sórdido, mas antes sim. Isso é o melhor dos hipopótamos anões da Libéria, que eles são calvos.”