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Luís Novais

Depois de adquirir uma experiência significativa como dirigente estudantil, e de outras actividades no campo da Educação (no Ministério da Educação) e da História (integrando uma equipa de investigação), tornou-se um empresário na área das tecnologias da informação e da comunicação. Vive entre Braga e Lisboa. Tem alma e prática de viajante: para além de diversas viagens pelos continentes europeu e americano, também tem visitado a Guiné-Bissau com frequência. Actualmente, dedica-se em grande parte à escrita. Publicou três romances pela editora Esfera do Caos: "Quando o Sol se Põe em Machu Pichu", "Os Parricidas" (também editado no Brasil) e "O heróico major Fangueira Fagundes (com todolos seus anexos)". Luís Novais usa uma linguagem simples e despretensiosa, abordando, contudo, temas relativamente complexos como os sonhos, as relações familiares, a loucura, ou, no caso da sua última obra, os destinos de Portugal.


“O esclavagismo tem diversas versões; múltiplos regímenes. Não tem sempre a mesma forma. Nuns casos eles são escravos porque lhes dizem que o são. Esta é a escravatura honesta. Noutros casos: eles são escravos porque lhes dizem que não o são. Esta é a escravatura desonesta: a do escravo que é escravo porque o convencem de que não o é. No extremo da desonestidade temos a escravatura em que não se limitam a dizer ao escravo que o escravo não é escravo: dizem-lhe que é livre.”
Luís Novais
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