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Lya Luft


“Porque não morremos num período assim? Antes que tudo se comece a esboroar. Nem sei se é no fundo ou na superfície que começa a erosão. A primeira tristeza não partilhada. A primeira solidão em que se vira as costas e, ao voltar, já não se encontra a presença reconfortante. Apenas outra solidão, de costas. A consciência alerta: está a acabar, está a acabar. Talvez não ainda o amor, mas a alegria está a acabar. O resto vem depois. O cortejo todo.”
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“Os meus olhos deviam ter a mesma expressão nos últimos anos, mas nunca notei. Bem que me olhava no espelho para ver que cara a pessoa tem quando sofre muito, mas era sempre o meu rosto. Cada vez mais achava que devia ter mudado muito, não se podia ser a mesma depois de tanta coisa, de tanta dor. Contudo, era eu.”
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“(...) deito-me para sofrer menos, refugiada nas lembranças para não ter de tomar decisões na vida, mergulhar no passado para não enfrentar o futuro. Ou para entender o presente? É tão vazio o meu presente. O conflito, por menor que seja, hoje em dia desgasta-me demasiado. Prefiro vegetar.”
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“Desejo, sonho e medo, o amor é um salto sem rede entre a razão e a magia. (E só assim vale a pena).”
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