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Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis, often known as Machado de Assis, Machado, or Bruxo do Cosme Velho, (June 21, 1839, Rio de Janeiro—September 29, 1908, Rio de Janeiro) was a Brazilian novelist, poet, playwright and short story writer. He is widely regarded as the most important writer of Brazilian literature. However, he did not gain widespread popularity outside Brazil in his own lifetime.

Machado's works had a great influence on Brazilian literary schools of the late 19th century and 20th century. José Saramago, Carlos Fuentes, Susan Sontag and Harold Bloom are among his admirers and Bloom calls him "the supreme black literary artist to date."


“Then I said to myself, "If the centuries are going by, mine will come too, and will pass, and after a time the last century of all will come, and then I shall understand." And I fixed my eyes on the ages that were coming and passing on; now I was calm and resolute, maybe even happy. Each age brought its share of light and shade, of apathy and struggle, of truth and error, and its parade of systems, of new ideas, of new illusions; in each of them the verdure of spring burst forth, grew yellow with age, and then, young once more, burst forth again. While life thus moved with the regularity of a calendar, history and civilization developed; and man, at first naked and unarmed, clothed and armed himself, built hut and palace, villages and hundred-gated Thebes, created science that scrutinizes and art that elevates, made himself an orator, a mechanic, a philosopher, ran all over the face of the globe, went down into the earth and up to the clouds, performing the mysterious work through which he satisfied the necessities of life and tried to forget his loneliness. My tired eyes finally saw the present age go by end, after it, future ages. The present age, as it approached, was agile, skillful, vibrant, proud, a little verbose, audacious, learned, but in the end it was as miserable as the earlier ones. And so it passed, and so passed the others, with the same speed and monotony.”
Machado de Assis
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“Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar.”
Machado de Assis
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“Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de D. Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e conseguintemente que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: — Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.”
Machado de Assis
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“Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte.”
Machado de Assis
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“Em nosso país a vulgaridade é um título, a mediocridade um brasão.”
Machado de Assis
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“Por que bonita, se coxa? Por que coxa, se bonita?”
Machado de Assis
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“Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis”
Machado de Assis
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“É melhor cair das nuvens que de um segundo andar”
Machado de Assis
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“Ao vencedor, as batatas.”
Machado de Assis
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“Como é que se matam saudades não é coisa que se explique de um modo claro. Ele não há ferro nem fogo, corda nem veneno, e todavia as saudades expiram, para a ressurreição, alguma vez antes do terceiro dia. Há quem creia que, ainda mortas, são doces, mais que doces. Esse ponto, no nosso caso, não pode ser ventilado, nem eu quero desenvolvê-lo, como aliás cumpria.”
Machado de Assis
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“O salto é grande mas o tempo é um tecido invisível em que se pode bordar tudo, uma flor, um pássaro, uma dama, um castelo, um túmulo. Também se pode bordar nada. Nada em cima de invisível é a mais sutil obra deste mundo, e acaso do outro.”
Machado de Assis
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“O olho do homem serve de fotografia ao invisível, como o ouvido serve de eco ao silêncio.”
Machado de Assis
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“(...) a pior filosofia é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-la.”
Machado de Assis
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“Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.”
Machado de Assis
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“Já agora creio que não basta que os pregões de rua, como os opúsculos de seminário, encerrem casos, pessoas e sensações; é preciso que a gente os tenha conhecido e padecido no tempo, sem o que tudo é calado e incolor.”
Machado de Assis
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“Dreams disdain fine lines and finishing touches on landscapes – they content themselves with thick but representative brushstrokes.”
Machado de Assis
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“The best thing to do is to loosen my grip on my pen and let it go wandering about until it finds an entrance. There must be one – everything depends on the circumstances, a rule applicable as much to literary style as to life. Each word tugs another one along, one idea another, and that is how books, governments and revolutions are made – some even say that is how Nature created her species.”
Machado de Assis
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“he best thing to do is to loosen my grip on my pen and let it go wandering about until it finds an entrance. There must be one – everything depends on the circumstances, a rule applicable as much to literary style as to life. Each word tugs another one along, one idea another, and that is how books, governments and revolutions are made – some even say that is how Nature created her species.”
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“I considered the case and realized that if something can exist in opinion without existing in reality, or exist in reality without existing in opinion, the conclusion is that of the two parallel lives, only opinion is necessary – not reality, which is only a secondary consideration.”
Machado de Assis
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“A man's eye serves as a photography to the invisible, as well as his ear serves as echo to the silence.”
Machado de Assis
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“...estou que muita mais gente poria termo aos seus dias, se pudesse achar essa espécie de cocaína moral dos bons livros”
Machado de Assis
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