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Sebastian Haffner

Sebastian Haffner (the pseudonym for Raimund Pretzel) was a German journalist and author whose focus was the history of the German Reich (1871-1945). His books dealt with the origins and course of the First World War, the failure of the Weimar Republic and the subsequent rise and fall of Nazi Germany under Hitler.

In 1938 he emigrated from Nazi Germany with his Jewish fiancée to London, hardly able to speak English but becoming rapidly proficient in the language. He adopted the pseudonym Sebastian Haffner so that his family back in Germany would not be endangered by his writing.

Haffner wrote for the London Sunday newspaper, The Observer, and then became its editor-in-chief. In 1954, he became its German correspondent in Berlin, a position which he kept until the building of the Berlin Wall.

He wrote for the German newspaper, Die Welt, until 1962, and then until 1975 was a columnist for the Stern magazine. Haffner was a frequent guest on the television show Internationaler Frühschoppen and had his own television program on the German channel, Sender Freies Berlin.


“Graças a Churchill, não foi a Alemanha que passou a dominar a Europa, mas sim os Estados Unidos e a Rússia. Graças a Churchill, o fascismo deixou de desempenhar qualquer papel significativo no mundo, ficando o liberalismo e o socialismo a travar a luta pela primazia na política interna dos países. (...) Churchill não desejava grande parte destes cenários, embora aceitasse como mal menor num contexto mais pessimista.”
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“A diferença nos tempos de decisão pode ser interpretada como um indicador de maiores escrúpulos por parte dos ingleses. Por outro lado, tal diferença podia ter origem na simples vantagem que um ditador tem (em caso de guerra) sobre um governo democrático. Não será de todo injusto afirmar que Churchill estava consciente desta última situação. Nas memórias que escreveria mais tarde nota-se o quanto sofreu com os debates que se prolongaram ao longo de meses, acabando por demorar precisamente o tempo necessário até todo o empreendimento perder o seu sentido estratégico; tudo por causa de decisões tomadas sem convicção e novamente descartadas, do vai e vem, dos compromissos, da necessidade de argumentar justamente onde ele queria decidir e comandar.”
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“A única coisa que várias vezes tirou Churchill do bom caminho foram paixões políticas e aventuras militares - jamais eróticas. Enquanto político, Churchill nunca foi um calculista frio, mas antes caloroso e apaixonado como poucos. É provável que isso acontecesse porque todo o calor, paixão e mesmo delicadeza que os outros consumiam nas suas vidas privadas acumulavam-se, no caso de Churchill, de forma concentrada e genuína na sua pessoa e acções públicas.”
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“Quando os graduados [das] famosas escolas inglesas saíam com 18 ou 19 anos para Oxford ou Cambridge, possuíam uma segunda personalidade: normalizada, não sem atrativos, mas artificial - semelhante às árvores podadas dos jardins barrocos franceses.(...)O sistema educativo está mais do que testado e raramente falha. Exerce forças poderosas e terríveis, e o seu poder de sugestão é quase irresistível. Um ou outro poderá quebrar perante a sua força, mas a maioria sobrevive à sua dureza e torna-se mais ou menos solícito, mais ou menos completo, formado e marcado pelo sistema. Anos mais tarde olham em retrospectiva para os anos de escola como se tivessem sido os mais felizes da sua vida.”
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