In the rich tapestry of literature, poetry stands out as a beacon of human emotion and wisdom, encapsulating profound thoughts in just a few lines. It transcends language barriers, resonating with the soul and offering solace, reflection, and inspiration. Today, we embark on a journey to explore the top 40 inspiring Poesía quotes, a carefully curated collection that embodies the essence of poetic brilliance. Whether you're seeking motivation, comfort, or a fresh perspective, these quotes promise to stir your imagination and speak to the depths of your heart. So, immerse yourself in this enchanting world of words and let the power of Poesía illuminate your path.
1. “Amor violetaO amor me fere é debaixo do braço,de um vão entre as costelas.Atinge meu coração é por esta via inclinada.Eu ponho o amor no pilão com cinzae grão de roxo e soco. Macero ele,faço dele cataplasmae ponho sobre a ferida.” - Adélia Prado
2. “Páscoa(...)Divido o dia em três partes:a primeira pra olhar retratos,a segunda pra olhar espelhos,a última e maior delas, pra chorar.(...)” - Adélia Prado
3. “Yo te he nombrado reina.Hay más altas que tú, más altas.Hay más puras que tú, más puras.Hay más bellas que tú, hay más bellas.Pero tú eres la reina.Cuando vas por las callesnadie te reconoce.Nadie ve tú corona de cristal, nadie mirala alfombra de oro rojoque pisas cuando pasas,la alfombra que no existe.Y cuando asomassuenan todos los ríosen mi cuerpo, sacudenel cielo las campanas,y un himno llena el mundoSóló tú y yo,sóló tú y yo, amor mío,lo escuchamos.” - Pablo Neruda
4. “Desde aquí, junto a la oreja sorda amo en secreto, y enmudezco.” - Rubén Bonifaz Nuño
5. “Recuerda esto, hijo mío, aunque olvides todo lo demás: un poeta es un músico que no sabe cantar. Las palabras tienen que encontrar la mente de un hombre si pretenden llegar a su corazón, y la mente de algunos hombres es lamentablemente pequeña. La música llega al corazón por pequeña o acérrima que sea la mente de quien la escucha.” - Patrick Rothfuss
6. “Eché mi esperanza al mar:y aún fue en el mar, mi esperanza verde-mar...” - Dulce Maria Loynaz
7. “Pertenço a um gênero de portuguesesQue depois de estar a Índia descobertaFicaram sem trabalho. A morte é certa.Tenho pensado nisto muitas vezes.” - Fernando Pessoa
8. “Não, não é justo que eu a culpe lanceSobre estes nadas! Puras batagelas!Nós não vivemos só de coisas belas,Nem tudo corre como n'um romance!” - José Joaquim Cesário Verde
9. “Que importa àquele que já nada importaQue o um perca e outro vença,Se a aurora raia sempre,Se cada ano com a primaveraAparecem as folhasE com o outono cessam?” - Fernando Pessoa
10. “So come sei con me.Di là da quella soglia, come sei?” - Evgenij Evtusenko
11. “El amor también es una sombraque busca entre las sombrasotro cuerpo silente.” - Enric Sòria
12. “Las lágrimas que no se lloranesperan en pequeños lagos?O serán ríos invisiblesque corren hacia la tristeza?” - Pablo Neruda
13. “El camino sigue y siguedesde la puerta.El camino ha ido muy lejos,y que otros lo sigan si pueden.Que ellos emprendan un nuevo viaje,pero yo al fin con pies fatigadosme volveré a la taberna iluminada,al encuentro del sueño y el reposo.” - J.R.R. Tolkien
14. “... a escola se coagulou em Galinheiro onde se choca a histeria, o torcicolo & repressão sexual, não existindo mais saída a não ser fechá-la & transformá-la em Cinema onde crianças & adolescentes sigam de novo as pegadas da Fantasia com muita bolinação no escuro." Por: Roberto Piva Em: 'Manifesto Utópico-Ecológico em Defesa da Poesia & do Delírio” - Roberto Piva
15. “As coisasA bengala, as modeas, o chaveiro, A dócil fechadura, as tardiasNotas que não lerão os poucos diasQue me restam, os naipes e o tabuleiro,Um livro e em suas páginas a desvanecidaVioleta, monumento de uma tardeSem dúvida inesquecível e já esquecida,O rubo espelho ocidental em que ardeUma ilusória aurora. Quantas coisas,Limas, umbrais, atlas, taças, cravos,Servem-nos, como tácitos escravos, cegas e estranhamente sigilosas!Durarão para além de nosso esquecimentoNunca saberão que partimos em um momento.” - Jorge Luis Borges
16. “O único sentido íntimo das cousas É elas não terem sentido íntimo nenhum. ” - Fernando Pessoa
17. “Amar é a eterna inocência, E a única inocência não pensar...” - Fernando Pessoa
18. “Se eu pudesse trincar a terra toda E sentir-lhe uma paladar, Seria mais feliz um momento ... Mas eu nem sempre quero ser feliz. É preciso ser de vez em quando infeliz Para se poder ser natural...” - Fernando Pessoa
19. “Nem tudo é dias de sol, E a chuva, quando falta muito, pede-se. Por isso tomo a infelicidade com a felicidade Naturalmente, como quem não estranha Que haja montanhas e planícies E que haja rochedos e erva...” - Fernando Pessoa
20. “O que é preciso é ser-se natural e calmo Na felicidade ou na infelicidade, Sentir como quem olha, Pensar como quem anda, E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre, E que o poente é belo e é bela a noite que fica...” - Fernando Pessoa
21. “Uma flor acaso tem beleza? Tem beleza acaso um fruto? Não: têm cor e forma E existência apenas.” - Fernando Pessoa
22. “Os poetas místicos são filósofos doentes, E os filósofos são homens doidos.” - Fernando Pessoa
23. “Por mim, escrevo a prosa dos meus versos E fico contente, Porque sei que compreendo a Natureza por fora; E não a compreendo por dentro Porque a Natureza não tem dentro; Senão não era a Natureza.” - Fernando Pessoa
24. “O meu misticismo é não querer saber. É viver e não pensar nisso.” - Fernando Pessoa
25. “Todo o mal do mundo vem de nos importarmos uns com os outros, Quer para fazer bem, quer para fazer mal.” - Fernando Pessoa
26. “Porque o único sentido oculto das cousas É elas não terem sentido oculto” - Fernando Pessoa
27. “Passa uma borboleta por diante de mim E pela primeira vez no Universo eu reparo Que as borboletas não têm cor nem movimento, Assim como as flores não têm perfume nem cor. A cor é que tem cor nas asas da borboleta, No movimento da borboleta o movimento é que se move, O perfume é que tem perfume no perfume da flor. A borboleta é apenas borboleta E a flor é apenas flor.” - Fernando Pessoa
28. “A Natureza é partes sem um todo. Isto é talvez o tal mistério de que falam.” - Fernando Pessoa
29. “É talvez o último dia da minha vida. Saudei o sol, levantando a mão direita, Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus, Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada.” - Fernando Pessoa
30. “Pudesse eu ir sonhar contigoE ter as mesmas pedras no jazigo!” - José Joaquim Cesário Verde
31. “E uma família, um ninho de sossego,Desejava beijar sobre o teu peito.” - José Joaquim Cesário Verde
32. “Os animais foramimperfeitos,compridos de rabo, tristesde cabeça.Pouco a pouco foram se compondo, fazendo-se paisagem, adquirindo manchas, graça, voo.O gatosó gatoapareceu completoe orgulhosonasceu completamente terminado,caminha sozinho e sabe o que quer.O homem quer ser peixe e pássaro,a serpente queria ter asas,o cachorro é um leão desorientado,o engenheiro quer ser poeta,a mosca estuda para ser andorinha,o poeta tenta imitar a mosca,mas o gato só quer ser gatoe todo gato é gatodo bigode até o rabo,do pressentimento ao rato vivo,da noite até seus olhos de ouro.Não existe unidade como ele,nem têm a lua nem a flortal contextura:é uma coisa sócomo o sol ou o topázio,e a elástica linhade seu contornofirme e sutil é comoa linha da proa de uma nave.Seus olhos amarelosdeixaram uma sóranhurapara pôr as moedas da noite.Ó pequeno imperador sem orbe,conquistador sem pátria,mínimo tigre de salão, nupcialsultão do céudas telhas eróticas,o vento do amorna intempériereclamasquando passase pousasquatro pés delicadosno solo,farejando,desconfiadode tudo que é terrestre,porque tudoé imundopara o imaculado pé do gato.Ó fera independenteda casa, arrogantevestígio da noite, preguiçoso,ginástico, e alheio,profundíssimo gato,polícia secretadas moradas, talvez não sejas mistério,todo mundo sabe-te e pertencesao habitante menos misterioso, talvez todos o creiam, todos se creiam donos,proprietários, tiosde gatos, companheiros,colegas,discípulos ou amigosde seu gato.Eu não.Eu não concordo.Eu não conheço o gato.Tudo sei, a vida e seu arquipélago,o mar e a cidade incalculável,a botânica,o gineceu com seus extravios,o mais e o menos da matemática,os funis vilcânicos do mundo,a casca irreal do crocodilo,a bondade ignorada do bombeiro, o atavismo azul do sacerdote,mas não posso decifrar um gato.Minha razão resvalou em sua indiferença,seus olhos têm números de ouro.” - Pablo Neruda
33. “Soy el desesperado, la palabra sin ecos, el que lo perdiò todo, y el que todo lo tuvo.” - Pablo Neruda
34. “Mestre, meu mestre querido!Coração do meu corpo intelectual e inteiro!Vida da origem da minha inspiração!Mestre, que é feito de ti nesta forma de vida?Não cuidaste se morrerias, se viverias, nem de ti nem de nada,Alma abstrata e visual até aos ossos,Atenção maravilhosa ao mundo exterior sempre múltiplo,Refúgio das saudades de todos os deuses antigos,Espírito humano da terra materna,Flor acima do dilúvio da inteligência subjetiva...Mestre, meu mestre!Na angústia sensacionista de todos os dias sentidos,Na mágoa quotidiana das matemáticas de ser,Eu, escravo de tudo como um pó de todos os ventos,Ergo as mãos para ti, que estás longe, tão longe de mim!Meu mestre e meu guia!A quem nenhuma coisa feriu, nem doeu, nem perturbou,Seguro como um sol fazendo o seu dia involuntariamente,Natural como um dia mostrando tudo,Meu mestre, meu coração não aprendeu a tua serenidade.Meu coração não aprendeu nada.Meu coração não é nada,Meu coração está perdido.Mestre, só seria como tu se tivesse sido tu.Que triste a grande hora alegre em que primeiro te ouvi!Depois tudo é cansaço neste mundo subjetivado,Tudo é esforço neste mundo onde se querem coisas,Tudo é mentira neste mundo onde se pensam coisas,Tudo é outra coisa neste mundo onde tudo se sente.Depois, tenho sido como um mendigo deixado ao relentoPela indiferença de toda a vila.Depois, tenho sido como as ervas arrancadas,Deixadas aos molhos em alinhamentos sem sentido.Depois, tenho sido eu, sim eu, por minha desgraça,E eu, por minha desgraça, não sou eu nem outro nem ninguém.Depois, mas por que é que ensinaste a clareza da vista,Se não me podias ensinar a ter a alma com que a ver clara?Por que é que me chamaste para o alto dos montesSe eu, criança das cidades do vale, não sabia respirar?Por que é que me deste a tua alma se eu não sabia que fazer delaComo quem está carregado de ouro num deserto,Ou canta com voz divina entre ruínas?Por que é que me acordaste para a sensação e a nova alma,Se eu não saberei sentir, se a minha alma é de sempre a minha?Prouvera ao Deus ignoto que eu ficasse sempre aquelePoeta decadente, estupidamente pretensioso,Que poderia ao menos vir a agradar,E não surgisse em mim a pavorosa ciência de ver.Para que me tornaste eu? Deixasses-me ser humano!Feliz o homem marçanoQue tem a sua tarefa quotidiana normal, tão leve ainda que pesada,Que tem a sua vida usual,Para quem o prazer é prazer e o recreio é recreio,Que dorme sono,Que come comida,Que bebe bebida, e por isso tem alegria.A calma que tinhas, deste-ma, e foi-me inquietação.Libertaste-me, mas o destino humano é ser escravo.Acordaste-me, mas o sentido de ser humano é dormir.” - Fernando Pessoa
35. “El abrazo poético, como el abrazo carnal, mientras dura, prohíbe toda caída en la miseria del mundo.” - André Breton
36. “Creo que la primera lectura es la verdadera, y que en las siguientes nos engañamos a nosotros mismos con la creencia de que se repite la sensación, la impresión.” - Jorge Luis Borges
37. “El arte sucede cada vez que leemos un poema.” - Jorge Luis Borges
38. “Si tengo que definir la poesía y no las tengo todas conmigo, si no me siento demasiado seguro, digo algo como: «poesía es la expresión de la belleza por medio de palabras artísticamente entretejidas». Esta definición podría valer para un diccionario o para un libro de texto, pero a nosotros nos parece poco convincente. Hay algo mucho más importante: algo que nos animaría no sólo a seguir ensayando la poesía, sino a disfrutarla y a sentir que lo sabemos todo sobre ella.Esto significa que sabemos qué es la poesía. Lo sabemos tan bien que no podemos definirla con otras palabras, como somos incapaces de definir el sabor del café, el color rojo o amarillo o el significado de la ira, el amor, el odio, el amanecer, el atardecer o el amor por nuestro país. Estas cosas están tan arraigadas en nosotros que sólo pueden ser expresadas por esos símbolos comunes que compartimos. ¿Y por qué habríamos de necesitar más palabras?” - Jorge Luis Borges
39. “Os diré qué entiendo por poema creado. Es un poema en el que cada parte constitutiva, y todo el conjunto, muestran un hecho nuevo, independiente del mundo externo, desligado de cualquiera otra realidad que no sea la propia, pues toma su puesto en el mundo como un fenómeno singular, aparte y distinto de los demás fenómenos.” - Vicente Huidobro
40. “Lo que yo quiero, corazón cobarde,es que mueras por mí.Y morirme contigo si te matasy matarme contigo si te mueresporque el amor cuando no muere mataporque amores que matan nunca mueren.” - Joaquin Sabina