“Francamente – porque pensam que eu escrevo? Para incomodar o maior número de pessoas, com o máximo de inteligência. Por narcisismo, que é um facto civilizador.”
In this quote, Agustina Bessa-Luís discusses her motivation for writing. She expresses that she writes to provoke and challenge a large number of people with intelligence, not out of malice but out of a desire to elevate discourse. She also acknowledges that there is an element of narcissism in her writing, seeing it as a civilizing force. This quote highlights the complexity of the writer's motivations and the multifaceted nature of creativity.
Agustina Bessa-Luís, a renowned Portuguese writer, once stated, "Francamente – porque pensam que eu escrevo? Para incomodar o maior número de pessoas, com o máximo de inteligência. Por narcisismo, que é um facto civilizador." This quote sheds light on the modern relevance of writing as a tool for provocation and self-expression. In the digital age, where social media allows for instant dissemination of ideas, writers continue to wield their pens as a means to challenge the status quo and assert their individuality. The act of writing not only serves as a form of intellectual stimulation but also as a means of personal affirmation and empowerment. In a society that often values conformity, writers like Bessa-Luís remind us of the importance of pushing boundaries and embracing our own unique perspectives.
"Francamente – porque pensam que eu escrevo? Para incomodar o maior número de pessoas, com o máximo de inteligência. Por narcisismo, que é um facto civilizador." - Agustina Bessa-Luís
In this quote, Agustina Bessa-Luís reflects on her motivation for writing, expressing that her goal is to provoke and challenge others with her intelligence. She also acknowledges the narcissistic aspect of writing, seeing it as a civilizing force.
Agustina Bessa-Luís, a renowned Portuguese writer, delves into the reasons behind her writing in the quote above. Consider the following reflection questions in light of her words:
Reflecting on these questions may provide deeper insights into the motivations and intentions behind one's own writing practice.
“Não há sentido mais amplo do que o que realiza a personalidade, consumando a liberdade. Tudo o que eu escrevo se destina a interessar as pessoas na sua própria entidade. Daí, muitas vezes, ela ter um efeito devastador, a obra e a pessoa que a produz. Sobretudo a pessoa, devo dizer. Eu desmarco os outros da rotina, espanto a manada. Depois os efeitos são maravilhosos, combinam com a imortalidade.”
“Pessoas como Nel não são alienáveis; existem em função das fascinações que se destinam apenas a manter nas suas vidas um compromisso autónomo de qualquer sinceridade para com as situações" Não é fácil entender esta Agustina...”
“É muito importante a dificuldade, é muito importante os passos serem dados lentamente e a pessoa sentir que não é fácil escrever. Como não é fácil viver, de resto.”
“As coisas feias são tão próprias do mundo como as bonitas. Tu és muito nova, menina, e, no colégio, não fazem outra coisa senão tapar-te os olhos- o que é um engano, menina. Conhecer o mal é já uma defesa. Onde não há inocência, pode haver pecado; mas onde não há sabedoria, há sempre desgraça.”
“De certa maneira era uma mulher misteriosa. O hábito da infelicidade impusera-se-lhe, quase se lhe afeiçoara. O que ultrapassava nela todos os conceitos morais era a fidelidade ao seu destino”
“São os espíritos superficiais que mais crêem nos êxitos retumbantes, nas fórmulas fáceis para vencer, pois isso lhes lisonjeia a incapacidade e a fraqueza de vontade.Os lances engenhosos, em que se torce a moral para obter um mais rápido efeito, conseguem grande público.Mas a vida, cujas leis são infinitamente mais sóbrias, mais puras que as dos homens, não as aceita”