“Sim, é só isso', refletiu Dária Aleksandrovna, ao recordar sua vida naqueles quinze anos de casamento, 'gravidez, enjoo, pensamento embotado, indiferença a tudo e, principalmente, feitura. (...) O parto, o sofrimento, um sofrimento horrendo, aquele último minuto... (...)'E tudo isso para quê? No que vai dar, tudo isso? Vai dar em que eu, sem ter um só minuto de tranquilidade, ora grávida, ora amamentndo, sempre irritada, rabugenta, um peso para mim mesma e um tormento para os outros, e também repulsiva para o meu marido, vou consumindo a minha vida e criando filhos infelizes, mal-educados e indigentes.”