“A morte para mim é mais um desgosto, não um medo. O medo é uma das coisas que nos faz valorizar a vida. Mas como é que podes ter medo do inevitável? Seria como ter medo do amanhecer.”

Ana Menéndez

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“É muito difícil percebermos a nossa vida no momento que ela acontece. É só em retrospectiva que vimos a compreender aquilo que a nossa mente soubera desde sempre, não através de uma compreensão do universo, mas pela lenta acumulação de factos que o ser que vai despertando não tem coragem de aceitar”


“Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.”


“‎"Ter medo de errar é um erro. É sempre um erro. E é o único erro que não tem perdão. Sou maravilhado por quem erra. Por quem sabe que, por fazer, por tentar, pode errar. E são as melhores pessoas, convence-te disso, quem mais erra. São as pessoas que vão aos limites (e os ultrapassam sempre que lá chegam), que se testam como se não houvesse amanhã, como se o agora fosse tudo o que há para haver. E é: o agora é tudo o que há para haver.”


“Há várias maneiras de ser condenado à morte. Ah! o que eu não daria naquele momento para estar na prisão ao invés de estar ali, eu, cretino! Para ter, por exemplo, quando era tão fácil, previsível, roubado alguma coisa, em algum lugar, quando ainda era tempo. A gente não pensa em nada! Da prisão a gente sai vivo, da guerra não. O resto é lero-lero.Se pelo menos eu ainda tivesse tempo, mas não tinha mais! Não havia mais nada pra roubar! Como seria agradável uma prisãozinha sossegada, é o que pensava, por onde as balas não passassem! Não passam nunca! Eu conhecia uma prontinha, ao sol, bem protegida! Um sonho, a de Saint-Germain, mais exatamente, tão perto da floresta, eu a conhecia bem, volta e meia passava por lá, antigamente. Como mudamos! Na época eu era uma criança, ela me metia medo, a prisão. É que eu não conhecia os homens. Nunca mais acreditarei no que dizem, no que pensam. É dos homens e só deles que se deve ter medo, sempre.”


“Você obtém um pouco de sossego mental quando aquilo que você quer é também o que você deve e é aquilo que você pode. Você não deixa de ter dilemas, mas é preciso ter como razão central a integridade.”


“Tinha um velho que morreu agarrando o pinto, acho que ficou com medo da morte, o pobrezinho, tanto medo e na hora do medo agarrou o pinto. Foi enterrado assim.”