“A dor torna-nos quem somos, ensina-nos e doma-nos, pode destruir e pode salvar.”
“Nascemos, e nesse momento é como se tivéssemos firmado um pacto para toda a vida, mas o dia pode chegar em que nos perguntemos Quem assinou isto por mim.”
“A solidão do amor é, talvez, a mais dura; e com certeza é o que nos torna mais velhos e nos faz ansiar o fim.”
“Eu comparo o cair das alturas do coração à queda que se dá dum garboso cavalo: quem nos vê cair pode ser que nos deplore; mas decerto não nos acha ridículos. Ora, o cair da baixeza dos cálculos racionais é coisa que faz riso aos outros, e por isso muito comparável ao tombo que damos dum ignóbil burro.”
“Disseram-me que não se pode quebrar um coração a alguém que o já tem partido. E eu pensei, pode. Podemos sempre partir os bocadinhos do coração em bocadinhos mais pequenos, amachucar ainda mais o que nos resta, como se nos tirassem o último sopro de vida.”
“Mas a vida é triste e solene. Somos deixados num mundo maravilhoso, encontramo-nos aqui com outras pessoas (...) e caminhamos juntos durante algum tempo. Depois nos separamos e desaparecemos tão rápida e inexplicavelmente quanto surgimos.”