“O camarada Lenis nos ensinou que [...] na guerra dos exércitos, não se pode atingir o objetivo estratégico, que é a destruição do inimigo e a ocupação de seu território, sem ter antes atingido uma série de objetivos táticos, visando a desagregar o inimigo antes de enfrentá-lo em campo aberto.”

Antonio Gramsci

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“É preciso perder o hábito e deixar de conceber a cultura como saber enciclopédico, no qual o homem é visto apenas sob a forma de um recipiente a encher e entupir de dados empíricos, de fatos brutos e desconexos, que ele depois deverá classificar em seu cérebro como nas colunas de um dicionário, para poder em seguida, em cada ocasião concreta, responder aos vários estímulos do mundo exterior. Essa forma de cultura é realmente prejudicial, sobretudo para o proletariado. Serve apenas para criar marginais, pessoas que acreditam ser superiores ao resto da humanidade porque acumularam na memória certo número de dados e de datas que vomitam a cada ocasião, criando assim quase que uma barreira entre elas e as demais pessoas. Serve para criar aquele tipo de intelectualismo balofo e incolor, tão bem-fustigado duramente por Romain Rolland, intelectualismo que gerou toda uma caterva de presunçosos e sabichões, mais deletérios para a vida social do que os micróbios da tuberculose e da sífilis o são para a beleza e a saúde física dos corpos.”


“A diferença nos tempos de decisão pode ser interpretada como um indicador de maiores escrúpulos por parte dos ingleses. Por outro lado, tal diferença podia ter origem na simples vantagem que um ditador tem (em caso de guerra) sobre um governo democrático. Não será de todo injusto afirmar que Churchill estava consciente desta última situação. Nas memórias que escreveria mais tarde nota-se o quanto sofreu com os debates que se prolongaram ao longo de meses, acabando por demorar precisamente o tempo necessário até todo o empreendimento perder o seu sentido estratégico; tudo por causa de decisões tomadas sem convicção e novamente descartadas, do vai e vem, dos compromissos, da necessidade de argumentar justamente onde ele queria decidir e comandar.”


“Quem nunca sofreu por amor nunca aprenderá a amar. Amar é o terror de perder o outro, é o medo do silêncio e do quarto deserto, de tudo o que se pensa sem puder falar, do que se murmura a sós sem ter a quem dizer em voz alta. É preciso sentir esse terror para saber o que é amar. E, quando enfim tudo desaba, quando o outro partiu e deixou atrás de si o silêncio e o quarto deserto por entre os escombros e a humilhação de uma felicidade desfeita, resta o orgulho de saber que se amou.”


“O paciente precisa aprender a distinguir o eu do não-eu, isto é, da psique coletiva. Assim, adquire o material com que vai ter que se haver daí em diante e por muito tempo ainda. A energia antes aplicada de forma inaproveitável, patológica, encontra seu campo apropriado! Para diferenciar o eu do não-eu é indispensável que o homem — na função de eu — se conserve em terra firme, isto é, cumpra seu deverem relação à vida e, em todos os sentidos, manifesta sua vitalidade comomembro ativo da sociedade humana. Tudo quanto deixar de fazer nesse sentido cairá no inconsciente e reforçará a posição do mesmo. E ainda por cima ele se arrisca a ser engolido pelo inconsciente. Essa infração, porém, éseveramente punida.”


“Ao relacionar-se com o mundo objetivo, por intermédio de suas faculdades, o mundo exterior torna-se real para o homem, e de fato é só o “amor” que faz o homem verdadeiramente crer na realidade do mundo objetivo a ele extrínseco. Sujeito e objeto não podem ser separados . “O olho transformou-se em olho humano quando seu objeto se converteu em um objeto humano, social, criado pelo homem e a este destinado... Eles [os sentidos] se relacionam com a coisa devido a esta, mas a coisa em si mesma é uma relação humana objetiva para si própria e para o homem, e vice-versa. A necessidade e o gozo perderam, assim, seu caráter egoísta, e a natureza perdeu sua mera utilidade pelo fato de sua utilização ter-se transformado em utilização humana. (Com efeito, só posso relacionar-me de maneira humana com uma coisa quando esta se relaciona de maneira humana com o homem)”Esta última afirmação é quase exatamente a mesma feita no pensamento do budismo Zen, assim como por Goethe. De fato o pensamento de Goethe, Hegel e Marx se acha intimamente ligado ao do Zen. O que há de comum neles é a ideia do homem superar a cisão entre sujeito e objeto; o objeto é um objeto, mas no entanto cessa de ser objeto , e nesta nova abordagem o homeme se funde com o objeto, conquanto ele e o objeto continuem a ser dois. O homem ao relacionar-se humanamente com o mundo objetivo, supera a alienação de si mesmo.”


“ - As wiccanfae não merecem estar entre nós...e Tir Alainn não é o lugar delas. - Nesse caso, sugiro que se vá embora.Lucian fixara-a com o olhar até Selena começar a perder mão sobre si mesma, em vias de se descontrolar. - Eu sou Fae - afirmara - e sou Filha da Casa de Gaian, o que implica que também sou wiccanfae. No entanto, se eu sou wiccanfae,o que julga o Senhor do Fogo que é? - Como?! - O fogo é um dos elementos da Mãe Universal. Não é uma dádiva dos Fae. O único motivo pelo qual o senhor o domina é por ser descendente de pelos menos uma pessoa que pertencia à Casa de Gaian. - Mentira - brandira Lucian - Eu sou Fae. - Wiccanfae! - atirara Selena, no mesmo tom. - Quem tem o seu poder não pode ter sangue puro. Quem julgava o senhor que era?...”