“Coitados, pensavam que eu gostaria de ler histórias de pessoas sem contrastes, em que os bons são sempre bons e os maus sempre maus, e a bondade e a maldade se acham divididas por uma muralha da China bem definida, e ainda bem, para sabermos de que lado convém estar.”

António Lobo Antunes

António Lobo Antunes - “Coitados, pensavam que eu...” 1

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“Os bons e os maus resultados dos nossos ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de uma forma bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-lo, para congratular-nos ou pedir perdão, aliás, há que diga que isso é que é a imortalidade.”

José Saramago
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“Os espíritos são seres que aceitam a vida, que reconhecem as suas subtilezas... e, consequentemente, estão sempre em maus lençóis.”

Truman Capote - A harpa de ervas
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“Perante o seu momentâneo desânimo, a mãe encheu uma panela com água e deu-lhe nove ocos. Disse: «Põe os ovos, um a um, dentro de água, com cuidado para não se partirem. Os que forem ao fundo, estão bons, os que vierem acima, estão estragados.Duarte perguntou se não deveria ser ao contrário: os maus irem ao fundo e os bons nadarem.A mãe riu-se: «Não, os bons vão ao fundo.»”

João Ricardo Pedro
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“E aqui é que reside a tragédia da guerra: transforma homens maus em homens bons, homens bons em homens terríveis e homens racionais em loucos.”

David Soares
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“Quando se segue um caminho, rumo a uma mudança na nossa vida, não vale a pena parar para cheirar as rosas, digam os famosos livros de auto-ajuda o que disserem. As rosas têm espinhos, e cheirá-las pode ter muito maus resultados. Uma pessoa pode auto-mutilar-se ao fim de anos sem o fazer e acabar por passar a noite no chão da casa de banho, demasiado fraca para se mexer. Parar para cheirar as rosas pode enterrar essa pessoa debaixo de toneladas de memórias de tempos e de coisas que fez que preferia esquecer. Pode acabar por se lembrar que tem um propósito na vida e obrigar-se a voltar ao plano inicial, sabendo, no entanto, que, se não se tivesse distraído com as rosas, já poderia ter alcançado os seus objectivos.”

Dorothy Koomson
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