“- Senhor Uhtred! - O padre Willibald veio correndo na minha direção. - O que está acontecendo? O que está acontecendo?- Decidi começar uma guerra, padre - respondi cheio de animação. - É muito mais interessante que a paz.”
“- Senhor Uhtred! - Como sempre, Willibald reagiu à minha provocação. - Esse peixe - ele apontou o dedo trêmulo na direção dos ossos - foi um dos dois que Nosso Senhor usou para alimentar 5 mil pessoas!- O outro devia ser um peixe incrivelmente grande - respondi. - O que era? Uma baleia?”
“Felizes os que podem ver de longe a pátria nas garras do abutre. O padre parecia dizer-se a si próprio esta melancólica profecia. A guerra, que devia ser nesta época o móvel de todas as conversações, foi assunto raras vezes tratado pelo padre. Aquele espírito era alto de mais para pascer-se na luta de sórdidas ambições, em que o timbre das bandeiras era o sangue, que esperdiçavam, uns como reses levadas ao açougue do «patriotismo», e outros como aventureiros devorados duma fome que legitima quaisquer princípios, quando a vida é o mais que pode perder-se em comparação ao muito que pode ganhar-se. O padre tinha razão...”
“Mas o que é a loucura? O que vale a vida de uma pessoa? Porventura a tua tem mais valor que a minha ou a minha menos que a do teu amigo? - Será que tens mais direito à vida que o homem de que salvei?”
“A ideia foi do senhor que queria tirar a prova, A prova de quê, Da minha fé, da minha obediência, E que senhor é esse que ordena a um pai que mate o seu próprio filho, É o senhor que temos, o senhor dos nossos antepassados, o senhor que já cá estava quando nascemos,E se esse senhor tivesse um filho, também o mandaria matar, perguntou isaac, O futuro o diá, Então o senhor é capaz de tudo, do bom, do mau e do pior, Assim é.”
“O que dá o verdadeiro sentido ao encontro é a busca, e é preciso andar muito para se alcançar o que está perto.”