“A Hazel é diferente. Ela caminha com leveza, velhote. Caminha com leveza sobre a Terra. A Hazel sabe a verdade: Somos tão capazes de magoar o universo como de o ajudar, e não é provável que façamos qualquer uma das coisas. As pessoas dirão que é triste que ela deixe uma cicatriz menor, que menos pessoas a recordarão, que ela foi profundamente amada mas de modo menos amplo. Mas não é triste, Van Houten. É triunfante. É heroico. Não será isso o verdadeiro heroísmo? Como dizem os médicos: Em primeiro lugar, não faças mal.Seja como for, os verdadeiros heróis não são as pessoas que fazem coisas; os verdadeiros heróis são as pessoas que reparam nas coisas, que prestam atenção (...)Que mais? Ela é tão bonita. Uma pessoa não se cansa de olhar para ela. Nunca se preocupa se ela é mais esperta do que nós. Sabemos que é. É engraçada sem nunca ser maldosa. Eu amo-a. Tenho tanta sorte por amá-la, Van Houten. Não podemos escolher se somos ou não magoados neste mundo, velhote, mas temos algo a dizer sobre quem nos magoa. Eu gosto das minhas escolhas. Espero que ela goste das dela.Gosto, Augustus.Gosto.”