“- Ah, já entendi - disse eu. - É uma parábola. Que giro. Vamos comer.”
“Vamos lá, tornou a dizer o velho da venda preta, vamos ao que estava decidido, ou é isso, ou ficamos condenados a uma morte lenta, Alguns morrerão mais depressa se formos, disse o primeiro cego, Quem vai morrer, está já morto e nao o sabe, Que temos de morrer, sabemo-lo desde que nascemos, Por isso, de uma certa maneira, é como se já tivéssemos nascido mortos.”
“- Queres ser feliz?- Sim. Não. Não sei. Que tipo de pergunta é essa?- Apenas uma simples - disse ela - queres ser feliz?- Eu não... acho que não sei como.- Só tu podes aprender. - disse ela.”
“- É aquele estupido marido que tenho. - disse para o velho cão. - Em vez de me dar uma trancada,bate no raio do piano. Vamos lá dizer-lhe para se calar.”
“É preciso que a realidade em mim seja já pura invenção para que eu a reconstrua, para que eu a cante.”
“Ah, vieste não é, Edgar Linton? - disse, com irada excitação.- És uma dessas coisas que sempre encontramos quando menos as queremos, e que quando são desejadas, nunca se encontram!”