“O anjo literário - anjo caído, talvez luciferino, mas anjo, no fim de contas - não tem horários fixos, nem momentos planificados. Voa por cima de um infeliz qualquer quando lhe apetece e ponto. Às vezes, esse anjo é perceptível. Às vezes, disfarça-se. Às vezes, o seu voo é tão fugaz e silencioso que nunca ninguém ficou a saber que passou por ali, espargindo palavras mágicas sobre uma qualquer vítima e deixando legiões de futuros leitores na perplexidade absoluta, porém, felizes.”