“Observou a doce ondulação das águas a rebentar na praia. Porque é que o mar sempre em movimento era tão calmante, tão infinitamente sedutor?”
“Porque é que fazemos as coisas que fazemos? Porque é que damos tantas vezes cabo das nossas vidas fazendo coisas que na altura parecem fazer sentido apesar de uma vozinha nos murmorar ao ouvido que estamos a cometer um grande erro?”
“Um coração destroçado recupera? As pessoas refazem-se da perda do amor da vida delas? Ou o tempo cura tudo porque há mais marés que marinheiros?~2”
“Eram pequenos nadas que faziam com que a vida valesse afinal a pena.”
“Podes viver a tua vida para agradar os outros e nunca te sentires completamente bem, totalmente viva, ou podes viver a vida que queres para agradar a ti própria.”
“Ai dor! Era-me preciso enterrar magnificamente os meus amores. Eles lá iam, mar em fora, no espaço e no tempo, e eu ficava-me ali numa ponta de mesa, com os meus quarenta anos, tão vadios e tão vazios; ficava-me para os não ver nunca mais, porque ela poderia tornar e tornou, mas o eflúvio da manhã quem é que o pediu ao crepúsculo da tarde?”
“É tão difícil seja para quem for mostrar-nos o que parecemos e tão difícil para nós mostrarmos o que sentimos.”