“A maior parte da Humanidade tem os olhos cheios de poeira da desilusão que nunca verão a verdade, por mais ajudas que tenham. Outras pessoas já são tão perspicazes e calmas que não precisam de instrução ou ajuda, seja de que tipo for. Mas há também aquelas cujos olhos têm apenas uma ligeira poeira e que, com a ajuda do mestre certo, poderão ser ensinadas a ver mais claramente um dia" - Buda”

Elizabeth Gilbert

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“Assim acontece com as estrelas de acaso! Elas não são de uma essência diferente, nem contêm mais luz que as outras: mas, por isso mesmo que passam fugitivamente e se esvaem, parecem despedir um fulgor mais divino, e o deslumbramento que deixam nos olhos é mais perturbador e mais longo...”


“por isso ele nunca saberá o quanto o amo: e não por ele ser bonito, Nelly, mas por ele ser mais eu, do que eu própria. Não sei de que são feitas as nossas almas, mas elas são iguais; e a de Linton é tão diferente da minha quanto um raio de lua é diferente de um relâmpago, ou o fogo do gelo.”


“Todos nós temos necessidade de ser olhados. Podemos ser classificados em quatro categorias, segundo o tipo de olhar sob o qual queremos viver.A primeira procura um olhar de um número infinito de olhos anônimos, em outras palavras, o olhar do público.(...)Na segunda categoria, estão aqueles que não podem viver sem o olhar de numerosos olhos famliares. São os organizadores incansáveis de coquetéis e jantares. São mais felizes que os da primeira categoria, que, quando perdem o seu público, imaginam que a luz se apagou na sala de suas vidas. É o que acontece a todos, mais dia, menos dia. As pessoas da segunda categoria, pelo contrário, sempre conseguem arrumar quem as olhe. (...)Em seguida, vem a terceira categoria, as dos que têm necessidade de viver sob o olhar do ser amado. A situação deles é tão perigosa quanto a daqueles do primeiro grupo. Basta que os olhos do ser amado se fechem para que a sala fique mergulhada na escuridão.(...)Por fim, existe a quarta categoria, a mais rara, a dos que vivem sob os olhares imaginários dos ausentes. São os sonhadores. Por exemplo, Franz. Se ele chegou até a fronteira do Camboja, foi unicamente por causa de Sabina. O ônibus chacoalha na estrada da Tailândia e ele sente que os olhos de Sabina estão pousados sob ele.”


“Afinal de contas há coisas que, por mais que se tente usar uma voz agradável e umas palavras dóceis, são inalteráveis. A verdade é o que é! E há verdades que não podem ser adoçadas.”


“Estamos absurdamente acostumados ao milagre de que uns poucos sinais escritos são capazes de conter imagens imortais, espirais de pensamentos, novos mundos com pessoas vivas que falam, choram e riem. Aceitamos isso com tanta simplicidade que de certo modo, pelo próprio ato da aceitação insensível e rotineira, desfazemos a obra de todos os tempos, a história do desenvolvimento gradual da descrição e construção poéticas, do hominídeo a Browning, do troglodita a Keats. Que aconteceria se acordássemos um dia, todos nós, e descobríssemos que éramos totalmente incapazes de ler? Quero que vocês se maravilhem não apenas com o que lêem, mas com o milagre de que algo seja passível de ser lido.”


“Seja como for, as pessoas dedicadas à religião não querem reconhecer a realidade que contradiz o seu conto de fadas. Se realmente vivermos num universo sem Deus, elas perdem o emprego. O fluxo de dinheiro estagna.Por outro lado, há pessoas que escolhem viver a sua vida de uma forma completamente egocêntrica e homicida. Essas sentem que, se nada importa e elas podem fazer o que querem sem sofrer consequeências, vão fazê-lo. Mas também podemos ver as coisas de outra maneira: estamos nós e os outros todos, vivos e num barco salva-vidas, e temos de fazer as coisas da maneira mais decente possível para nós e para eles. A mim parece-me que esta seria uma forma de viver muito mais morale "cristã": reconhecermos a terrível verdade da existência humana e, perante isso, ainda escolhermos ser humanos decentes em vez de nos iludirmos sobre a existência de uma qualquer recompensa paradisíaca ou um qualquer castigo infernal. Parecia-me uma atitude muito mais nobre. Se há recompensa, castigo ou qualquer tipo de pagamento e agimos bem, então não estamos a fazer por razões muito nobres - os chamados princípios cristãos. É como os bombistas suicidas que agem alegadamente de acordo com princípios religiosos ou nacionais bastante nobres quando, na verdade, as suas famílias recebem uma recompensa em dinheiro e congratulam-se com um legado heróico - já para não falar da promessa de virgens para os perpetradores, embora me passe completamente ao lado como é que alguém prefere um grupo de virgens a uma mulher altamente experiente.”