“Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”

Fernando Pessoa

Fernando Pessoa - “Amo como ama o amor. Não conheço...” 1

Similar quotes

“Não te amo como se fosse rosa de sal,topázioou flecha de cravos quepropagam o fogo:te amo como se amam certas coisas obscuras,secretamente,entre a sombra e a alma.Te amo como a planta que nãofloresce e levadentro de si,oculta, a luz daquelas flores,e graças ateu amor vive escuro em meu corpoo apertado aroma que ascendeu da terra.Te amo sem saber como,nem quando,nem onde,te amo diretamente semproblemas nem orgulho:assim te amo porque não sei amar de outra maneira,senão assim deste modo em que eu não sou nem éstão perto que tuamão sobre meu peito é minhatão perto que se fecham meus olhos com meusonho.”

Pablo Neruda
Read more

“Te amo sin saber como, ni cuando, ni de donde. te amo directamente sin problemas ni orgullo: asi te amo porque no se amar de otra manera, sino asi de este modo en que no soy ni eres...”

Pablo Neruda
Read more

“—Dímelo otra vez —pidió, insaciable.—¿Qué? —lo provocó.—Ya sabes qué. Dímelo.—Te amo.—Otra vez. Tengo que oírlo una vez más.—Te amo.—¿No te cansarás nunca de que te pida que me lo digas?—No tendrás que pedírmelo.—Ni tú a mí. Te amo.”

LaVyrle Spencer
Read more

“Estou decidida a adorar-te durante toda a vida e a não ter olhos para mais ninguém. E asseguro-te que também tu farás bem em não amar mais ninguém. Poderias, acaso, contentar-te com uma paixão menos ardente do que a minha? Encontrarás, talvez, maior beleza (e, no entanto, disseste-e outrora que não me faltava beleza), mas não encontrarás jamais amor tamanho - e o resto não conta. [...] Conjuro-te a que me digas por que é que te empenhaste em me encantar como fizeste, se já sabias que me havias de abandonar? Por que é que puseste tanto empenho em me tornar infeliz? Por que não me deixaste em paz no meu convento? Tinha-te feito algum mal? [...] Atribuo toda esta desgraça à cegueira com que me abandonei a dedicar-me a ti. Pois não devia eu prever que os meus prazeres acabariam antes que acabasse o meu amor? Podia eu esperar que ficasses para sempre em Portugal e que renunciasses à tua fortuna e à tua pátria para só pensares em mim? [...] Bem claramente vejo qual seria o remédio para todos os meus males e em breve me libertaria deles se deixasse de te amar. Mas ai de mim!, que terrível remédio! Não! Antes quero sofrer ainda mais do que esquecer-te... Infeliz que sou! Dependerá isso de mim? Não posso acusar-me de ter desejado, nem que fosse só por um momento, deixar de te amar! [...] Não é para te obrigar a escreveres-me que digo todas estas coisas. Oh!, não te violentes! De ti não quero nada senão o que espontaneamente vier e recuso todos os testemunhos de amor que constrangido me desses. Comprazer-me-ia em desculpar-te, só porque talvez tu te sintas bem em não ter o incômodo de me escrever, e sinto uma profunda disposição para te perdoar todas as faltas que cometeres.”

Mariana Alcoforado
Read more

“Porque a vida de quem amamos não é só a que lá está mas a que nós lá pusemos para depois irmos gastando. Ainda agora, vê tu. Amar-te ainda na memória difícil. (...) Recuperar o impossível de quando te amei e não de quando o amor se possibilitou. Porque o inacreditável é que se ama, querida, e não o que é real, que diabo me importa agora o que é real? O real é estares morta, mesmo o real não o sei pensar.”

Vergílio Ferreira
Read more