“Não sou nada.Nunca serei nada.Não posso querer ser nada.À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.”
“Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,Ainda que não more nela;Serei sempre... o que não nasceu para isso;Serei sempre... só o que tinha qualidades;Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,E ouviu a voz de Deus num poço tapado.Crer em mim? Não, nem em nada.”
“Tenho todo tempo do mundo mas não tenho tempo a perder.”
“Estava a viver apenas metade em Gion, a outra metade de mim vivia nos meus sonhos de regressar a casa. É por isso que os sonhos podem ser coisas tão perigosas; continuam acesos mesmo sem chama, e às vezes consomem-nos completamente”
“Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente todos os dias. (A hora da estrela)”
“Acho que o Santo Graal é um sonho que os homens têm, um sonho de que é possível tornar o mundo perfeito. Se ele existisse, todos nós teríamos sabido que o sonho não pode se transformar em realidade.”