“A anos estou resvalando neste labirinto de corpos nus sem o morno do teu amor pro meu peito sossegar.”
“Quantos enfeites para celebrar a vida? Ou mascarar a morte?! Eu desenho com ousadia a exata quantidade necessária pro meu peito sossegar.”
“Eu vivia à base de fotossíntese: arrancava o néctar dos teus lábios aos beijos e captava o brilho atencioso do teu olhar para em meu coração adivinhar um morno amor de um empuxo que me mantinha suspenso sobre o próprio cataclisma.”
“Esconda o teu rosto no meu corpo.”
“Do frio dos teus pés ao morno do teu hálito, eu estou contigo.”
“Sem o teu amor eu necrosei.”
“Como agir sem pressupor? Sem arriscar um experimento à queima-roupa? Pra que viver sem expectativas? Sem a esperança de um prazer desinibido? Aspiro inspirações, inspiro aspirações e vivo elucidações líricas até expirar de vez o sopro de vida para longe, longe do meu peito. Quem sabe até tuas mãos.”