“Depois de tanto estresse me encontro em uma perda total de proporção.”
“Ontem sobrevivi a uma noite de inverno, depois de um dia que teve o ritmo do conflito ________, do encontro ________, e da espera.”
“As coisas caem dos meus bolsos e da minha memória: perco chaves, canetas, dinheiro, documentos, nomes, caras, palavras... Eu ando de perda em perda, perco o que encontro, não encontro o que busco, e sinto medo de que numa dessas distrações acabe deixando a vida cair.”
“Silêncio. Quietude. A pulsação a criar uma calma absoluta. Uma Maior Consciência na perda de toda a percepção. A Flutuar agora. Ausência de perda. Ausência de medo. Ausência de tempo. Ausência de som. Uma perturbação. O centro a quebrar-se como vido negro”
“Há qualquer coisa de libertador associada à perda de tudo. Primeiro chora-se, depois fica-se atordoado; em seguida enumera-se aquilo que se perdeu e reflecte-se sobre a dureza do futuro, pensando que nunca conseguiremos obter outras coisas como aquelas que desapareceram. Finalmente, depois de tudo isso, sente-se uma estranha leveza. Sem as coisas que sempre tivemos, passamos a ser outra pessoa, qualquer pessoa, ninguém. É uma sensação esquisita, como a de estarmos embriagados, abandonando-nos à embriaguez. (..) De repente senti-me capaz de qualquer coisa, por muito arrojada que fosse.”
“Uma saudade; de quê? De quem?! De ti em mim em si em sim.”