“Dilúvios e mais dilúvios escorriam dos meus olhos a me banhar, me naufragar, me afogar no lago da sabedoria do qual um dia eu emergiria?”

Filipe Russo

Filipe Russo - “Dilúvios e mais dilúvios escorriam dos...” 1

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“Na margem do rio Piedra... Eu me sentei e chorei.Conta a lenda que tudo que cai nas águas deste rio - as folhas, os insetos, as penas das aves - se transforma nas pedras do seu leito.Ah, quem dera eu pudesse arrancar o coração do meu peito e atira-lo na correnteza, e então não haveria mais dor, nem saudade, nem lembranças.Ás margens do rio Piedra eu me sentei e chorei.O frio do inverno fez com que eu sentisse as lágrimas em meu rosto, e elas se misturaram com as aguas geladas que correm diante de mim.Em algum lugar este rio se junta com outro, depois com outro, até que - distante dos meus olhos e do meu coração - todas estas águas se misturam com o mar.Que as minhas lágrimas corram assim para bem longe, para que meu amor nunca saiba que um dia chorei por ele. Que minhas lágrimas corram para bem longe, e então eu esquecerei do rio Piedra, do mosteiro, da igreja nos Pirineus, da bruma, dos caminhos que percorremos juntos.Eu esquecerei as estradas, as montanhas, e os campos de meus sonhos - sonhos que eram meus, e que eu não conhecia.”

Paulo Coelho
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“Eu chegara ao limiar da adolescência e ainda me ocultava entre as raízes das grandes árvores do bosque para me contar histórias. Uma agulha de pinheiro podia representar para mim um cavaleiro ou uma dama ou um bufão; movimentava-a diante de meus olhos e me exaltava em relatos intermináveis. Depois ficava com vergonha dessas fantasias e fugia.”

Italo Calvino
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“Todo o sentimento no qual eu estive trabalhando se esparramou pelos meus braços, escorreu pelas minhas entranhas e me desinibiu, resplandeceu em mim a glória da sedução.”

Filipe Russo
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“Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente todos os dias. (A hora da estrela)”

Clarice Lispector
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“Dos meus olhos chovem lágrimas de um amanhecer sombrio.”

Filipe Russo
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