“Escrevo por tantas as razões quanto as de porque vivo, as invento o tempo todo só para me deliciar.”
“Os amanhãs eu vivo hoje, agora, já. Quanto ao passado? Implora para que eu o imortalize.”
“O como eu me sinto, resultante do que vivo sintetiza em um só, unidade de solidão cada ínfimo fragmento de vivência.”
“Minha mente só para de doer quando anestesiada por diversão.”
“Não só de ferimentos escrevo mas também do que quer que for me ocorrendo.”
“Senti tão intensamente o momento que o consumi por completo de uma vez só. E dele não sobreviveu lembrança alguma para vagar em minha memória.”
“Mas mesmo assim escrevo cartas de amor, grito pedidos de socorro, envio para o espaço sideral meu desespero humano na esperança de chegar aos ouvidos e mãos de quem me entenda.”