“Eu apenas notei o que existia mas o fascínio me reivindicou todo.”
“Ao invés de estar com a razão eu quero estar com o prazer, mas apenas o primeiro potencializa o segundo.”
“Eu nem sei mais o que me fizeram mas eu vou desfazer.”
“Eu, cnidário gracioso me entrego em carinho adentrando por osmose o fascínio.”
“(...) Eu consegui variar a existência - mas variá-la quotidianamente. Eu não tenho só tudo quanto existe - percebe? - ; eu tenho também tudo quanto não existe. (Aliás, apenas o que não existe é belo.) Eu vivo horas que nunca ninguém viveu, horas feitas por mim, sentimentos criados por mim, voluptuosidades só minhas - e viajo em países longínquos, em nações misteriosas que existem para mim, não porque as descobrisse, mas porque as edifiquei. Porque eu edifico tudo. Um dia hei-de mesmo erguer o ideal - não obtê-lo, muito mais: construí-lo. E já o entrevejo fantástico... e todo esguio... todo esguio... a extinguir-se em altura azul... (...)De resto, é evidente, faltam-me as palavras para lhe exprimir as coisas maravilhosas que não existem... Ah! O ideal... o ideal... Vou sonhá-lo este noite... Porque é sonhando que eu vivo tudo. Compreende? Eu dominei os sonhos. Sonho o que quero. Vivo o que quero.”
“Eu sempre vivi como se todos soubessem tudo o que eu sei.”