“Eu escrevo monólitos construídos por processos de deposição controlada.”
“Mas não escrevo por mim, eu psicografo meus predecessores e sucessores.”
“Francamente – porque pensam que eu escrevo? Para incomodar o maior número de pessoas, com o máximo de inteligência. Por narcisismo, que é um facto civilizador.”
“Num mundo perfeito isento de erros e horrores não escrevo crítica social nem manifesto político, eu escrevo apenas beleza.”
“Eu escrevo um caixão de gravetos, uma toca de terra; papiro para untar meus restos mortais.”
“Eu escrevo uma literatura de uma sensualidade erógena inorgânica: água brotando da terra.”