“Eu escrevo um caixão de gravetos, uma toca de terra; papiro para untar meus restos mortais.”
“Eu escrevo uma salva de saudade, um funeral de flores; epitáfio para demarcar onde a vida morre em paz.”
“Eu sofro o peso morto da presença alheia.”
“O desejo que se encolhia aos meus pés me subiu à cabeça, agora eu não paro de palpitar.”
“Quando eu escrevo eu busco você à espera do meu contorno, à procura do meu preenchimento; tudo o quanto eu tento.”
“Não escrevo uma história, eu escrevo um tecido holográfico; do qual tudo emerge, até mesmo uma história.”