“Eu escrevo um caixão de gravetos, uma toca de terra; papiro para untar meus restos mortais.”

Filipe Russo

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“Eu escrevo uma salva de saudade, um funeral de flores; epitáfio para demarcar onde a vida morre em paz.”


“Eu escrevo uma literatura de uma sensualidade erógena inorgânica: água brotando da terra.”


“Não escrevo uma história, eu escrevo um tecido holográfico; do qual tudo emerge, até mesmo uma história.”


“De beleza estoica e estática a beleza poética e fluída eu escrevo um tecido holográfico.”


“Telescopicamente eu sou um ponto, microscopicamente eu sou uma série de pontos; a olho nu eu sou uma pessoa.”


“Uma parte de ti eu já conhecia dos meus sonhos e o restante eu adivinhei com o corpo.”