“Eu escrevo uma literatura de uma sensualidade erógena inorgânica: água brotando da terra.”
“Eu escrevo um caixão de gravetos, uma toca de terra; papiro para untar meus restos mortais.”
“Não escrevo uma história, eu escrevo um tecido holográfico; do qual tudo emerge, até mesmo uma história.”
“Eu escrevo uma salva de saudade, um funeral de flores; epitáfio para demarcar onde a vida morre em paz.”
“(...) A escrita é uma longa introspecção, é uma viagem até às cavernas mais obscuras da consciência, uma lenta meditação. Escrevo às apalpadelas no silêncio e pelo caminho descubro partículas de verdade, pequenos cristais que cabem na palma da mão e justificam a minha passagem por este mundo.(...)”
“Telescopicamente eu sou um ponto, microscopicamente eu sou uma série de pontos; a olho nu eu sou uma pessoa.”