“Eu escrevo uma salva de saudade, um funeral de flores; epitáfio para demarcar onde a vida morre em paz.”
“Eu escrevo um caixão de gravetos, uma toca de terra; papiro para untar meus restos mortais.”
“Coroado por uma salva de aplausos eu governo sobre a realidade, destronado por uma salva de vaias eu governo sob os esgotos, em salva de tiros atiro-me ao inusitado com abstração poética.”
“Uma saudade; de quê? De quem?! De ti em mim em si em sim.”
“Eu sacrifiquei uma vida inteira de possibilidades e oportunidades para que você viesse à vida.”
“Eu escrevo uma literatura de uma sensualidade erógena inorgânica: água brotando da terra.”
“Não escrevo uma história, eu escrevo um tecido holográfico; do qual tudo emerge, até mesmo uma história.”