“Eu estive sepultado, mumificado, conservado nas catacumbas da linguagem; a esperar o sopro de graça que me devolvesse à vida.”
“Com este livro eu me sentencio à vida; o suicídio que eu escolhi.”
“Uma parte da vida eu vivo na velocidade da luz saltando de acontecimentos a acontecimentos sem entendê-los e na outra parte da minha vida eu compreendo o que me aconteceu na forma de som.”
“Eu consigo ver o valor literário da obra (a virtuosidade), mas eu não consigo sentir o prazer literário da obra (a graça).”
“Todo dia sopro e sopro nos teus lábios tentando uma respiração boca-a-boca que te traga à vida, mas nada te acordas, bela adormecida, estancada estais no torpor da matéria bruta.”
“Eu sacrifiquei uma vida inteira de possibilidades e oportunidades para que você viesse à vida.”
“– O que você faz da vida?– Eu cumpro minha função social auto-erótica.”