“Expando as fronteiras de mim mesmo a ferro e fogo.”
“Ateei teias de fogo em mim, pois tudo dói.”
“Um fogo retificante arde em mim; corrigindo erros, aperfeiçoando acertos e inventando a graça.”
“Sairei de mim mesmo em busca de mim mesmo, em busca de minha imagem perdida nos abismos do desespero, minha imagem de cuja face já não me lembro mais…”
“...quando me passeio por Passy parece-me que deambulo por dentro de mim mesmo e que tropeço incessantemente na minha infância.”
“Regresso a mim, ao meu corpo distinto e classificável onde todo o milagre aconteceu. E pergunto-me, suspenso, como foi possível, como é que uma breve semente abriu assim até essa Voz, até ao silêncio donde essa Voz falou. Frente ao grande sono dos homens que o esqueceram, na atenção inexorável ao sem limite de mim, a minha vigília arde como um fogo assassino. É um fogo alto e poderoso. Lume breve na minha intimidade, na brevidade de um pequeno ser, eu, anónimo e avulso, ocasional e frágil – eu.”