“Ganhei mais olhares em Viena do que no Brasil inteiro.”
“Todos nós temos necessidade de ser olhados. Podemos ser classificados em quatro categorias, segundo o tipo de olhar sob o qual queremos viver.A primeira procura um olhar de um número infinito de olhos anônimos, em outras palavras, o olhar do público.(...)Na segunda categoria, estão aqueles que não podem viver sem o olhar de numerosos olhos famliares. São os organizadores incansáveis de coquetéis e jantares. São mais felizes que os da primeira categoria, que, quando perdem o seu público, imaginam que a luz se apagou na sala de suas vidas. É o que acontece a todos, mais dia, menos dia. As pessoas da segunda categoria, pelo contrário, sempre conseguem arrumar quem as olhe. (...)Em seguida, vem a terceira categoria, as dos que têm necessidade de viver sob o olhar do ser amado. A situação deles é tão perigosa quanto a daqueles do primeiro grupo. Basta que os olhos do ser amado se fechem para que a sala fique mergulhada na escuridão.(...)Por fim, existe a quarta categoria, a mais rara, a dos que vivem sob os olhares imaginários dos ausentes. São os sonhadores. Por exemplo, Franz. Se ele chegou até a fronteira do Camboja, foi unicamente por causa de Sabina. O ônibus chacoalha na estrada da Tailândia e ele sente que os olhos de Sabina estão pousados sob ele.”
“Aconteceu outra vez. Um daqueles momentos em que o pulso se lhe acelerou e em que ela parecia esquecer o resto do mundo só porque ele estava a olhar para si.”
“Sempre chega a hora em que descobrimos que sabíamos muito mais do que antes julgávamos.”
“Por que falamos startups e não empresas nascentes? Por que muitos autores estrangeiros são elevados a deuses do Olimpo no Brasil, se em seus países são quase irrelevantes? Por que não valorizamos o que este país tem de bom?”
“O cosmos inteiro fibrila em comunhão comigo.”