“Gosto de vagar por aí até algo reter a minha atenção, a qualidade do mesmo se sugeri de acordo com a intensidade e duração do encanto.”
“Até agora as fagulhas de minha última grande aurora ainda ricocheteiam por aí me iluminando.”
“Eu comensalizo, parasito e predo tudo. Até mesmo a minha dor. Para maximizar minhas chances de sucesso.”
“Ninguém o pode aconselhar ou ajudar, — ninguém.Não há senão um caminho. Procure entrar em si mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranqüila de sua noite: "Sou mesmo forçado a escrever?” Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com esta necessidade. Sua vida, até em sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão”
“Pensei que, quando se deixa passar o momento certo, quando alguém recusou algo tempo de mais, quando nos é recusado algo tempo de mais, esse algo chega forçosamente demasiado tarde mesmo que seja realmente desejado com força e acolhido com alegria.”
“Eu guardo rancores de tudo e todos, catalogando-os por gênero e grau; até acorrentá-los com o contorno de letras governadas por mim.”