“Mas não se engane, observador objetivo só entre lágrimas e à beira do abismo é que eu toco a tessitura tectônica do que existe.”
“Entre lágrimas e à beira do abismo eu toco a tessitura tectônica do que existe.”
“Eu sou à beira do abismo entre lágrimas em chamas.”
“Me alimento de farelos e migalhas chafurdando na radiação cósmica de fundo, devorando a própria tessitura tectônica do que existe.”
“Entre eu e você o mundo entardece, obscurecido pelo desejo. Entre eu e você corpos evisceram, transtornados pelo desejo. Entre eu e você mais que diálogo, conjulgação; nós, dois vetores do desejo em um só, um só plasma inerte, entrópico e universal.”
“Não só de ferimentos escrevo mas também do que quer que for me ocorrendo.”
“Me deixe esbarrar cegamente no que existe, me deixo provar na pele o sabor do que existe e quando eu encontrar o teu abrirei os olhos já não mais para ver mas sim para contemplar.”