“Me alimento de farelos e migalhas chafurdando na radiação cósmica de fundo, devorando a própria tessitura tectônica do que existe.”
“Mas a sua voz, radiação cósmica de fundo ainda ecoa por aí me fazendo chorar.”
“Desfiando-me em radiação cósmica de fundo, você abduz minha atenção gota a gota sem se eximir de um suspiro sequer.”
“Entre lágrimas e à beira do abismo eu toco a tessitura tectônica do que existe.”
“Mas não se engane, observador objetivo só entre lágrimas e à beira do abismo é que eu toco a tessitura tectônica do que existe.”
“Entre uma caverna de Platão e outra as vozes se degradam em sons desconexos ou criptografados e escamoteados pela radiação de fundo.”