“Minha crosta epitelial arranca a tua por abrasão, nosso plasma ricocheteia pelas veias em claustrofobia quântica, emparelhados nós nunca vamos a lugar algum sem levar o coração do outro bem apertado dentro do bolso.”
“O inferno escorre pelas minhas veias.”
“Escoltado por olhos de nada amigos, pela tua presença impressa na minha eu prossigo em passos firmes e decididos.”
“Um amor fabricado pela minha infância, da ingenuidade à inocência, ainda reside em meu coração qual micronutriente em quantidade adequada fluindo pela corrente sanguínea a cumprir função orgânica.”
“Flutuo por aí a buscar o brilho atencioso do teu olhar e volto pra casa de mãos vazias sem nenhum tantinho de ti nos bolsos.”
“Desfio as fibras de meu coração para diluir o coágulo e gota a gota caem pela folha em pontuação e de esguicho em esguicho se preenche os vãos da oração.”
“Eu utilizo a própria tessitura do multiverso para emendar meu coração despedaçado enquanto minhas tatuagens sangram o transbordar da dor.”