“Não escrevo uma história, eu escrevo um tecido holográfico; do qual tudo emerge, até mesmo uma história.”
“De beleza estoica e estática a beleza poética e fluída eu escrevo um tecido holográfico.”
“Eu escrevo um caixão de gravetos, uma toca de terra; papiro para untar meus restos mortais.”
“Eu escrevo uma literatura de uma sensualidade erógena inorgânica: água brotando da terra.”
“Quando ganho beijo na bochecha escrevo, quando ganho tapa na cara escrevo e quando não ganho nada ou perco tudo eu ainda assim escrevo.”
“Eu escrevo uma salva de saudade, um funeral de flores; epitáfio para demarcar onde a vida morre em paz.”