“No meu coração se empoça uma melancolia que eu não consigo drenar.”
“Do meu coração goteja uma alegria que eu não consigo reter.”
“Meu coração não se afugenta num quarto do pânico, mas inferniza uma mansão inteira de síndromes em pânico.”
“Isso não é amor. Eu já estive apaixonado, mas isso não é a mesma coisa. Não se trata de um sentimento meu, mas de uma força exterior que se apoderou de mim. Veja, eu fugi porque decidi que tal coisa não poderia acontecer, entende, como uma felicidade que não pode existir na terra; mas lutei contra mim mesmo e vejo que sem isso não existe vida.”
“O que eu não consigo racionalizar eu interpreto liricamente.”
“O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesmo compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que se não sente bem onde está, que tem saudades... sei lá de quê! ”