“Nos eus que se foram eu encontrei matéria-prima para esculpir o eu que será.”
“Eu cangrito um tridente de estridências triturante a trazer de volta o que se eu pensar muito eu sinto, o que se eu sentir muito eu encontro.”
“Compreendo o senhor, disse Marco Antonio Guerra. Quero dizer, se não me engano, creio que o compreendo. O senhor é como eu e eu sou como o senhor. Não estamos à vontade. Vivemos num ambiente que nos asfixia. Fazemos como se não acontecesse nada, mas acontece sim. O que acontece? Nos asfixiamos, caralho. O senhor se desafoga como pode.”
“O que aconteceu ao se fazer catorze anos? Eu, eu entardeci.”
“Eu sempre vivi como se todos soubessem tudo o que eu sei.”
“O que resta em mim? Se não tudo o que eu quis te dizer mas para o qual as palavras não correspondiam ao significado adequado.”