“Nos teus lábios eu opero análise funcional.”
“Nos teus olhos eu leio números complexos.”
“Todo dia sopro e sopro nos teus lábios tentando uma respiração boca-a-boca que te traga à vida, mas nada te acordas, bela adormecida, estancada estais no torpor da matéria bruta.”
“Arranco beijos dos teus lábios a tentar aplacar uma sede cada vez mais incrustada em minha garganta.”
“Eu incorporo teus esporos através de cada poro.”
“Eu vivia à base de fotossíntese: arrancava o néctar dos teus lábios aos beijos e captava o brilho atencioso do teu olhar para em meu coração adivinhar um morno amor de um empuxo que me mantinha suspenso sobre o próprio cataclisma.”