“O amor me amordaça antes que eu possa dizer que não quero essa alegria fulminante. E não tendo dito as palavras capazes de negar o encantamento eu permaneço submisso sob o feitiço. Forçado a um prazer que em razão à sobriedade eu não me permitiria.”
“O que resta em mim? Se não tudo o que eu quis te dizer mas para o qual as palavras não correspondiam ao significado adequado.”
“O que eu quero? Eu não sou mais a mesma pessoa e anseio acalentar esse não mais eu e niná-lo até o além.”
“― Você ficaria se eu dissesse que te amo?― Você me ama?!― Não sei.― Talvez.― Por quê?― Porque se você dissesse e eu conseguisse acreditar, e eu gostaria de acreditar eu diria que sim.― Não.― Não o quê?― Não ficarias.― Eu sei.― Tchau.― Adeus.”
“O desejo me revoluciona. Mesmo que eu não consiga, mesmo que eu desista.”
“O que eu não consigo racionalizar eu interpreto liricamente.”
“Eu não fendi o mundo mas sofri em razão de suas rupturas.”