“Eu vivia à base de fotossíntese: arrancava o néctar dos teus lábios aos beijos e captava o brilho atencioso do teu olhar para em meu coração adivinhar um morno amor de um empuxo que me mantinha suspenso sobre o próprio cataclisma.”
“Cadê? Cadê o quê?! À espera, à procura; nossas preliminares.”
“Eu abomino a exposição repetitiva e/ou prolongada à pele de indivíduos com os quais não desenvolvi intimidade prévia alguma.”
“Quando eu escrevo eu busco você à espera do meu contorno, à procura do meu preenchimento; tudo o quanto eu tento.”
“Viver, o único perdão que a vida concede à vida consome o meu tempo inteiro.”
“Antes de nos florescer em palavras eu perfumo esta carta de amor até a flor da pele, à espera somente do teu consentimento apaixonado: o brilho atencioso do teu olhar que me iluminará, me iluminará todo por dentro até eu te despetalar em mim.”