“O fracasso frutífero fornece a idéia do desejado e/ou uma novidade independente da mesma.”

Filipe Russo

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“[...] ter uma idéia do mundo, de certa maneira, é coisa fácil, todo o mundo tem, geralmente uma idéia circunscrita à sua aldeia, limitada ao torrão, às coisas tangíveis e medíocres que cada um tem diante dos olhos, e essa idéia do mundo, mesquinha, limitada, cheia de sebo familiar, costuma sobreviver e adquirir, com o passar do tempo, autoridade e eloqüência.”

Roberto Bolaño
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“A rapidez e a concisão do estilo agradam porque apresentam à alma uma turba de idéias simultâneas, ou cuja sucessão é tão rápida que parecem simultâneas, e fazem a alma ondular numa tal abundância de pensamento, imagens ou sensações espirituais, que ela ou não consegue abraçá-las todas de uma vez nem inteiramente a cada uma, ou não tem tempo de permanecer ociosa e desprovida de sensações. A força do estilo poético, que em grande parte se identifica com a rapidez, não nos deleita senão por esses efeitos, e não consiste senão disso. A excitação das idéias simultâneas pode ser provocada tanto por uma idéia isolada, no sentido próprio ou metafórico, quando por sua colocação na frase, ou pela sua elaboração, bem como pela simples supressão de outras palavras ou frases etc.”

Giacomo Leopardi
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“O pilar e o anel em forma de círculo representam os princípios masculino e feminino. Na Grécia antiga o pilar era o "hérnia" que ficava do lado de fora da casa representando Hermes, enquanto a lareira redonda no interior simbolizava Héstia. Na índia e em outras partes do leste, o pilar e o círculo ficam "copulados". O lingam, ou símbolo fálico, penetra o yoni ou anel feminino, o qual se estende sobre ele como num jogo infantil de arremesso de argolas. Lá o pilar e o círculo juntavam-se, enquanto os gregos e os romanos conservavam esses mesmos dois símbolos de Hermes e Héstia relacionados, mas à parte. Para enfatizar mais essa separação, Héstia é uma deusa virgem que nunca será penetrada, como também a mais velha deusa olímpica. Ela é tia solteirona de Hermes considerado como o mais jovem deus olímpico - uma união altamente improvável. Desde os tempos gregos as culturas ocidentais têm enfatizado a dualidade, uma divisão ou diferenciação entre masculino e feminino, mente e corpo, logos e eros, ativo e receptivo, que depois se tornaram valores superiores e inferiores, respectivamente. Quando Héstia e Hermes eram ambos honrados nos lares e templos, os valores femininos de Héstia eram os mais importantes, e ela recebia as mais altas honras. Na época havia uma dualidade complementar. Héstia desde então foi desvalorizada e esquecida. Seus fogos sagrados não são mais cuidados e o que ela representa não é mais honrado. Quando os valores femininos de Héstia são esquecidos e desonrados, a importância do santuário interior, interiorização para encontrar significado e paz, e da família como santuário e fonte de calor ficam diminuídos ou são perdidos. Além disso, o sentimento de uma ligação básica com os outros desaparece, como desaparece também a necessidade dos cidadãos de uma cidade, país ou da terra se ligarem por um elo espiritual comum. Num nível místico, os arquétipos de Héstia e de Hermes se relacionam através da imagem do fogo sagrado no centro. Hermes-Mercúrio era o espírito alquímico Mercúrio, imaginado como fogo elementar. Tal fogo era considerado a fonte do conhecimento místico, simbolicamente localizado no centro da Terra. Héstia e Hermes representam idéias arquetípicas do espírito e da alma. Hermes é o espírito que põe fogo na alma. Nesse contexto, Hermes é como o vento que sopra a brasa no centro da lareira, fazendo-a acender-se. Do mesmo modo, as idéias podem excitar sentimentos profundos, ou as palavras podem tornar consciente o que foi inarticuladamente conhecido e iluminado o que foi obscuramente percebido.”

Jean Shinoda Bolen
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“As colinas da universidade e do palácio eram as duas maiores de Akdaba e ficavam estrategicamente em frente uma da outra, como se a Política e o Saber quisessem controlar-se à distância ou - quem sabe? - manter-se ao mesmo nível.”

Margarida Góis
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“No fim, o desejo era como uma doença, uma loucura, ou ambas. Deixei de pensar nos outros, desfrutava o prazer onde quer que o encontrasse e seguia adiante. Esqueci que cada pequena ação cotidiana pode fazer ou desfazer um caráter e que tudo aquilo que fazemos no segredo da alcova, teremos que confessá-lo um dia, gritando do alto dos telhados.”

Wilde Oscar
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