“O ódio firma meus pés ao chão e o amor leva minha cabeça às nuvens.”
“O desejo que se encolhia aos meus pés me subiu à cabeça, agora eu não paro de palpitar.”
“E, assim, os seus pés pisam o chão deste mundo, procurando incansavelmente a sua razão de ser.”
“Uma tarde de abril suave e puraVisitava eu somente ao derradeiroLar; tinha ido ver a sepulturaDe um ente caro, amigo verdadeiro.Lá encontrei um pálido coveiroCom a cabeça para o chão pendida;Eu senti a minh'alma entristecidaE interroguei-o: "Eterno companheiroDa morte, quem matou-te o coração?" Ele apontou para uma cruz no chão, Ali jazia o seu amor primeiro!Depois, tomando a enxada, gravemente, Balbuciou, sorrindo tristemente:- "Ai, foi por isso que me fiz coveiro!”
“aquele que quer responder às injúrias com o ódio vive na tristeza ou na mágoa, aquele que quer vencer o ódio com o amor combate alegremente e sem temor. Triunfa tanto sobre um grande número de inimigos quanto sobre um único, prescindindo de todo socorro da fortuna. Aqueles a quem ele consegue vencer ficam alegres por terem sido derrotados; e, derrotados, eles não são menos fortes; ao contrário, são mais fortes.”
“Fiquei ali, com o corpo moído e doído, as lágrimas correndo pelo meu rosto, às vezes chegando aos meus lábios, me fazendo sentir seu gosto salgado. Em minha cabeça, eu tinha apenas fantasias. Um monte de situações imaginárias em que eu acabava com meu pai, em que eu fazia que nem se faz com um inseto asqueroso.”