“Posicionava-me estrategicamente sentando no fundo da sala para visualizar a extensão total do tabuleiro e as peças.”

Filipe Russo

Filipe Russo - “Posicionava-me estrategicamente sentando...” 1

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“As colinas da universidade e do palácio eram as duas maiores de Akdaba e ficavam estrategicamente em frente uma da outra, como se a Política e o Saber quisessem controlar-se à distância ou - quem sabe? - manter-se ao mesmo nível.”

Margarida Góis
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“...de vermos qualquer coisa de sólido em vez deste vazio pavoroso neste espaço cuja extensão atroz nunca ousámos imaginar enquanto vivíamos no nosso buraco, porque é como um poço sem fundo; debruçamo-nos cada vez mais, a tal ponto que acabamos por cair, e uma vez caídos, continuamos a cair toda a vida sem termos outra coisa para viver além dessa queda sem fim, até ao dia em que morremos em plena queda sem jamais chegarmos a atingir fundo algum, porque somos aniquilados durante a nossa própria queda e devorados pelo vazio depois de termos desesperadamente tentando dar-lhes sentido esforçando-nos para chegar ao fundo”

Stig Dagerman
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“É mais fácil, e mais vezes se realiza, a transição da vida errante, tumultuosa e agitada para estes monótonos prazeres do viver doméstico, do que a inversa; como se o pendor natural da índole do homem o chamasse mais para ali.”

Júlio Dinis
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“Subitamente, porém, quando transpúnhamos o portão, tive o choque de um alarme. A casota do cão ficava a um canto do quintal, perto do alpendre onde se arrumavam os bois. Admiti bruscamente que o cão tivesse morrido. E, abandonando o grupo, fui sozinho até ao fundo do jardim. À luz da lua, espreitei para a casota, chamei o cão. Mondego não respondeu. Meti a mão dentro - o cão não estava. Presumi, absurdamente, que tivesse rebentado a corrente, se tivesse aninhado no alpendre. Fui para lá, mergulhei para um lado e outro no escuro, chamei: Mondego!Nada. Mas eis que, ao voltar-me para sair, eu vi o cão, enfim: suspenso de uma trave enforcado no arame, Mondego recortava-se contra o céu, iluminado de lua e de estrelas. Dominei-me, não gritei. E corri para o grupo, que voltava atrás a procurar-me. Desculpei-me como pude e segui para a igreja, chorando duramente: quando Cristo nascia entre cânticos e luzes, Mondego balançava de uma trave o seu corpo leproso, banhado de luar...No dia seguinte quiseram iludir-me: o cão teria aparecido morto à porta da casota. Não reagi. Levantei-me apenas e fui eu enterrar o animal, para que fosse amortalhado com ternura, para que a última voz da terra a falar-lhe fosse uma voz de aliança.”

Vergílio Ferreira
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“Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno da sua inteligência.”

Augusto Cury
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