“Pra onde as coisas vão eu me pergunto em vão.”
“...queria saber apenas para onde vão os piolhos dos decapitados. Um enigma.”
“Se eu não for a minha própria epopeia, terei vivido em vão. (...) Se em todos os meus versos não houver timbres da eternidade, terei desperdiçado o tempo dos Deuses em mim.”
“De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme. só olhando você, sem dizer nada só olhando e pensando: “meu Deus, mas como você me dói de vez em quando…”
“Não sou eu que gosto de nascerEles é que me botam para nascer todo diaE sempre que eu morro me ressuscitamMe encarnam me desencarnam me reencarnamMe formam em menos de um segundoSe eu sumir desaparecer eles me procuram onde eu estiverPra estar olhando pro gás pras paredes pro tetoOu pra cabeça deles e pro corpo deles”
“As galinhas sabem que vão acabar em frango assado, é uma coisa que trazem no sangue, talvez por isso que têm aquele ar tão perdido no vazio que parecem idiotas, mas não são, é que as galinhas sabem, sabem tudo”