“Quantos fragores lancinantes de primaveras esvanecerão até o advento do consenso?”
“Quantos casamentos desgastam a noção de querer o corpo do outro?”
“Até o remorso eu remoí até sobrar apenas pó de pirimplimplim.”
“Bendita a primavera da vida, breve,Cujo sopro tudo atravessa!A forma desapareceEnquanto o ser parar vida desperta.Gerações se sucedemNo esforço de evoluir;Espécie produz espécie,Em tempos que não têm fim;Mundos inteiros se erguem e se declinam!Mergulha nos encantos da vida, ó flor,Na ourela da primavera;Louvando a vontade do Eterno,Aproveita tua curta existência.Acrescenta a ela, criativa,Também o teu óbolo;Breve e hesitante,Sopra o quanto agüentares,A tua parcela de vida ao dia eterno!”
“O amor se acumulou dentro de mim até assumir o espaço negativo de uma pessoa inteira.”
“Eles não podem alterar os sentimentos... aliás, nem nós próprios poderíamos alterá-los, mesmo que quiséssemos. Podiam pôr a nu, com todo o pormenor, quanto houvéramos feito, dito ou pensado; mas o mais fundo do coração, cujo funcionamento até para nós constitui um mistério, há-de ser sempre inexpugnável.”