“Sigo fragmentos cinéticos de mim, estilhaços que desenvolveram ideais e sentimentos próprios.”
“No amplo silêncio do meu olhar bailam fragmentos cinéticos de mim cintilando em sincronia.”
“Eu giro em todos sentidos e direções, mas ao atravessar determinado meio a matéria do mesmo esquarteja-me retendo fragmentos cinéticos de mim e com o pescoço travado pela polarização eu mal consigo olhar pros meus irmãos capturados enquanto rumo adiante ou individuo-me múltiplas vezes para vias distintas em função de alguma arbitrariedade discriminante qualquer.”
“De montinho em montinho meus sentimentos se amontoam em montanhas de ti em mim.”
“Eu, a realidade não vos temo, pois o que existe existe apenas através de mim; seja deus, cultos à morte ou o próprio fim.”
“Eu esquecerei tudo no dia que eu te encontrar, o agente adormecido que há em mim despertará pra te receber e eu deixarei de existir.”
“Não me vingo de ninguém, apenas nego-te minha presença e o faço mais por mim do que por você.”