“Sigo fragmentos cinéticos de mim, estilhaços que desenvolveram ideais e sentimentos próprios.”
“No amplo silêncio do meu olhar bailam fragmentos cinéticos de mim cintilando em sincronia.”
“Será que me vou levantar para o almoço ou almoçarei no camarote? Há uma letargia suplicante que indica, «Toma-o na cama», mas não consigo dominar o desejo de explorar e o sentimento de expectativa de que algo está prestes a acontecer- e, por isso, decido almoçar na sala de jantar. Estou a dar a mim próprio um estímulo emocional. Nada acontece. Não conhecemos ninguém.”
“Aquilo que, creio, produz em mim o sentimento profundo, em que vivo, de incongruência com os outros, é que a maioria pensa com a sensibilidade, e eu sinto com o pensamento.Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar.”
“Eu giro em todos sentidos e direções, mas ao atravessar determinado meio a matéria do mesmo esquarteja-me retendo fragmentos cinéticos de mim e com o pescoço travado pela polarização eu mal consigo olhar pros meus irmãos capturados enquanto rumo adiante ou individuo-me múltiplas vezes para vias distintas em função de alguma arbitrariedade discriminante qualquer.”
“Às vezes era capaz de me fazer vomitar a mim próprio, a sério que sim.”